Por algum tempo permaneceu em estado de coma até morrer na tarde deste sábado. Karimai era sociólogo e já havia visitado Juazeiro para um trabalho de pesquisa no curso que fazia na USP. Além disso, espírita e desenvolvia um trabalho social por meio do Lar da Irmã Sheila na Vila Fátima em Juazeiro. O artista conseguia donativos para distribuir com pessoas carentes uma ação que fazia com prazer visando o bem daqueles que o procuravam.
Nascido em Lavínia (SP), ele chegou a Juazeiro na década de 70 acompanhado do amigo Gilberto Morimitsu. Os dois não queriam mais residir na capital paulista e escolheram a terra do Padre Cícero para morar a partir de uma brincadeira que fizeram. Chegando aqui passaram a desenvolver trabalhos que chamavam a atenção. No caso de Karimai, no mundo das artes plásticas, enquanto Morimitsu se dedicava a área de fotografia, sendo que ambos foram professores.
O professor, diretor teatral e ex-secretário de cultura de Juazeiro, Renato Dantas, lamentou a morte do seu amigo por quem nutria admiração. "Ele iluminou a pintura do Juazeiro, conseguiu retratar a nossa vivência com uma cor diferenciada e botar os sonhos em pinturas que transmitiam paz e muita beleza estétic", definiu. Disse mais que se tratava de um grande artista que modificou os parâmetros da pintura do Cariri.
Renato Dantas citou como exemplos a retratação que Luiz Karimai fez da Rua do Horto. "É algo incrível e com muita riqueza de detalhes", elogiou lembrando que muitos foram os quadros do lugar. Já o professor Carlos Rafael o definiu como um mestre e um guerreiro. Para ele, sua vida terrena foi de grande valia para esta dimensão material.
Com informações do Site Miséria
0 comentários:
Postar um comentário